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terça-feira, 12 de abril de 2011

POR ONDE ANDAM NOSSOS PAIS?



A pergunta parece meramente uma ausência de retórica baseada num subjetivismo incoerente. Mas não é. A pergunta se caracteriza justamente pelo sistema educacional caótico que nos encontramos atualmente.


Sabemos que por conta da tecnologia e da globalização, o mundo ficou mais rápido nas informações, praticamente tudo ficou acessível de forma instantânea e, muitas vezes sem precisão, sem retidão.


Não vamos, porém, colocar culpa da ausência dos pais na educação dos filhos somente na tecnologia, na era da informação. Acho que a culpa é dos próprios e, está na hora dos mesmos reconhecerem isso e tomarem providências, afinal, estamos a cada dia perdendo nossos filhos.


Evidentemente que, a perplexidade que exponho aqui não atinge uma totalidade, mas uma maioria consistente, onde se percebe a falta de incumbência em assumir a responsabilidade de educar seus filhos. Tornou-se mais fácil delegar essa tarefa para a escola, a internet, aos amigos e a própria vida.


Não é bem assim. Está na hora de puxarmos a “orelha” dos pais, colocá-los de castigo, chamá-los atenção, reclamar mesmo. Cadê vocês? Onde vocês estão que não têm mais tempo para seus filhos? Por que não brincam mais, não contam histórias, não conversam, não sentam para almoçar, ver TV, ouvir música, desenhar, sair juntos, estudarem juntos, saber como foi na escola, saber se estão apaixonados, quem são os amigos, ou construir alguma coisa?


Percebam que esse descaso exacerbado está transformando nossas crianças em adultos reprimidos, com baixa auto-estima, sem auto-confiança, agressivos, violentos, usuários de drogas e, sobretudo, em seres humanos que não respeitam o próximo, que não dão o devido valor a vida humana.


Pais acordem. É preciso que haja rapidamente uma mudança de comportamento visando recuperar nossos jovens. Não precisa de muito. Não é a quantidade e sim a qualidade. Um pequeno tempo dos seus dias, com gestos de carinho, atenção e, principalmente diálogos ajudarão muito a construir a personalidade de um adulto com princípios baseados em ética, moralidade, respeito e cidadania.


Toda essa minha constatação é proveniente de uma observação sistemática sobre a atualidade, e, especialmente por ver constantemente jovens da idade de meu filho (15 anos), gritando por socorro, pedindo atenção, pedindo auxílio, querendo limites, carinho e proteção. Função essa que, outrora sempre foi de competência dos pais.


Por que não estão mais cumprindo seus deveres?

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