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quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

O DESCASO COM O PATRIMÔNIO, A HISTÓRIA E A MEMÓRIA DE PACOTI

O DESCASO COM O PATRIMÔNIO, A HISTÓRIA E A MEMÓRIA DE PACOTI

#O_DESCASO_COM_O_PATRIMÔNIO_A_HISTÓRIA_E_A_MEMÓRIA_DE_PACOTI

#AroldoHistoriador, único #Historiador em exercício em #Pacoti, e 2º historiador profissional da cidade, falando sobre o descaso da gestão do PV com o #patrimônio_público_arquitetônico, a História e a Memória da cidade de Pacoti-CE em sessão extraordinária na #Câmara_Municipal_de_Pacoti.

#AroldoHistoriadorOPoetaDaDemocracia

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Como me tornei ateu



Importa que todos conheçam um pouco da minha história com a religião ou relacionamento com Deus para entender o porquê de minha postura um tanto agressiva quando se trata deste tema. Fui criado em lar evangélico e sempre fui forçado a ir à igreja durante a infância, mas aos 11 anos me negava a tal sacrifício, veementemente, até que meus pais desistiram de insistir. Minha pré-adolescência foi marcada por uma série de conflitos existenciais comuns a idade. Mas...

Aos 14 anos, surgiu em mim o que eu pensava ser ‘um vazio existencial’ e procurei uma igreja local para assistir aos cultos e tentar saciar-me daquela ‘sede’ (maldita seja para todo sempre, amém!). Então decidi aceitar a Cristo no dia 05 de maio de 2002. Foi uma noite marcante, não posso esquecê-la! Era um culto fervoroso, estava acontecendo um movimento diferente naquele lugar. Por ter sido criado na igreja, sabia que se tratava do ‘mover do Espírito Santo’, um fenômeno comum nas igrejas pentecostais. Pessoas saltavam, andavam como zumbis, falavam em línguas, etc.

Surpreendentemente, eu fui pego pelo mesmo ‘mover’ poucos minutos após sentar-me na cadeira. Tentava falar em português, mas a língua enrolava involuntariamente. Foi uma sensação muito especial. Encantado com os espetáculos da fé, eu mergulhei fundo no reino divino. Deus ocupava o meu pensar dia após dia. Quando nem me dei conta do que estava acontecendo comigo, em menos de seis meses eu era o que se poderia chamar de ‘beato gospel’!

O fanatismo já havia se apoderado de mim. Era muito legalista (santarrão), por influência das pregações que ouvia na igreja, abandonei antigos amigos e hábitos, inclusive as vestimentas eram outras. Mas não demorou muito para que o paraíso de Deus se tornasse um inferno. Aos poucos os sermões da igreja que variavam entre ênfases sobre a importância das roupas para agradar a Deus e profecias foram causando sérios danos à saúde de minha mente e de meus amigos. Chegou uma época em que não podíamos assistir TV e nem andar com shorts.

Quanto às profecias segue-se o que ouvíamos: - Deus vai matar muita gente nessa cidade! Deus está me dando visões de muitos caixões e sangue! Cuidado com Deus, ele é amor, mas é fogo consumidor! Deus vai te passar no moinho, crente! A mão de Deus vai pesar sobre você! Essas eram as mais brandas palavras do Deus de amor!

As pregações causavam um sentimento de culpa nos jovens e demais fiéis que compreendiam o teor das mensagens. Isso transformou-se em uma terrível depressão que abateu praticamente quase toda a mocidade! Na época eu pensei duas vezes em suicídio, chegando a colocar a faca nos punhos, mas me faltava à coragem (sorte a minha!)...

E assim foi a minha vida por malditos 5 anos nas igrejas: Depressão, auto-repúdio, raros momentos de alívio na alma e muita revolta diante de tanta injustiça cometida pelos sacerdotes! Tentei até mudar de igreja pensando que outro ministério poderia me fazer bem, mas foi trocar 06 por meia-dúzia. No outro ministério a lavagem cerebral era de igual a pior. Fique chocado: os líderes nas igrejas se metem tanto na sua intimidade que até seus desejos sexuais tem que ser confessados aos homens de Deus! Que absurdo, não? Imagino quantas masturbações aqueles tarados não tiveram às custas de minhas confissões!
O meu caso era especial, pois eu aprendi a me odiar na igreja, uma vez que eu era (e ainda sou) gay! Buscava de todas as formas a prometida libertação do ‘demônio da homossexualidade’ ou dos traumas de infância que possivelmente eram a ou uma das causas da minha sexualidade pervertida! (Nem eles têm certeza do que pregam!) Mas, nada mudava aquilo em mim! Frustrado comigo mesmo, com Deus por ser tão omisso e com a igreja por ser tão cruel! Decidi largar tudo para não morrer fisicamente, pois por dentro eu já havia morrido há tempo!

A frustração me possibilitou raciocinar, por que se tem uma coisa que a igreja odeia são livres pensadores! Não é de se surpreender já que eles apenas seguem o exemplo do próprio Deus que odiou a atitude de Adão por ter comido o fruto da árvore do CONHECIMENTO do bem e do mal (Gn 02:17). Não foi a maçã, queridos!(). Não é pra menos que eles odeiam o conhecimento que não seja o bê-á-bá bíblico! Pois a razão liberta qualquer um da escravidão da religião (Jo 08:32).

Bem, me dei a chance de ouvir algo que seria libertador para minha vida e ao mesmo tempo doloroso: Descobri que o Deus a quem eu sacrifiquei 05 anos da minha vida, e por quem eu odiei a mim mesmo, não passava de uma mentira, criação humana! Cheguei à conclusão disso após ler vários artigos ateístas e a falácia da fé não pôde sobreviver aos fatos!

Hoje sou ateu e homossexual assumido! Quero ‘gritar’ pra todos ouvirem que sou muito feliz comigo mesmo! Respeito às leis dos homens, amo a família, tenho meus próprios limites, pois não sou a favor de uma vida desregrada! Porém o terror não faz parte da minha vida, nunca mais! Amém.






Depoimento de Elias, 23 anos, Professor de Inglês, Residente em Felipe Guerra/RN

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Como me tornei ateu



Minha história é muito simples...

Criado católico até final da puberdade até que então eu decidi ler a bíblia inteira e, logo após isso, ler simples livros do ensino médio.

Isso já bastou para mim e, quanto mais aprendo, mais me afasto de qualquer fé e religião.

Sou um dentre muitos ateus que se tornaram ateus por terem lido a bíblia...





Depoimento de Felipe, 20 anos, estudante, morador de Goiânia/GO

sábado, 30 de julho de 2011

Como me tornei ateu



Minha família nunca foi de ir muito a Igreja. Mas fui batizado, fiz comunhão etc.
Depois esfriou esse negocio de Igreja na minha vida. Fiquei muito tempo em um meio termo... Talvez mais para o lado ateu.

Trabalho embarcado na Bacia de Campos em regime de 28x28. O destino me colocou para trabalhar ao lado de um grande amigo de escola, que por sinal, tornou-se cristão e hoje já deve até ser Pastor, pois ele estava estudando muito para isso.

Nos 28 dias que passávamos juntos no trabalho, ele me falou e me explicou muito sobre a bíblia. Era o que me faltava para eu realmente tomar uma posição. Depois de tudo que ouvi, tudo que aprendi com ele, vi que não existe melhor opção, do que ser ateu para mim.

Hoje defendo contra todos a minha posição. E agradeço muito ao meu amigo cristão, por ter me aberto os olhos para a realidade.

Ah.... eu sou casado com uma crista. que me respeita assim como eu respeito ela. Apesar de eu dar umas alfinetadas nela, quando a oportunidade aparece. hehehehe

abraços

Depoimento de Maxwel, 44 anos, Comandante de Embarcações na Bacia de Campos. Casado, pai de dois filhos.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Como me tornei ateia



Bom, não sei ao certo quando e como eu virei atéia. Eu era católica junto com toda minha família. Nunca me importei em saber sobre deus ou sobre minha religião, e só ia para a igreja para comer pipoca na saída.

Para mim descobrir o ateísmo foi como descobrir uma palavra nova. Nunca li sequer uma palavra da bíblia, e das histórias que ouvia... Bom, eu dava risada da maioria.
Aos 13 anos descobri o que é o ateísmo e pensei comigo: 'poxa, olha só, eu sou atéia'.

Me senti mal pois meus pais ficaram chateados com a minha decisão, mas ao mesmo tempo eles não levaram tão a sério devido a pouca idade que tinha.

Hoje procuro não divulgar minha opção. Não tento esconder, mas prefiro não me manifestar em assuntos religiosos, pois nem todos sabem lidar com opiniões diferentes e isso me incomoda e me irrita muito, pois não gosto quando não respeitam minhas decisões, aliás, acho que ninguém gosta.

Me sinto muito bem sendo atéia e não ligo para os preconceitos, mesmo por que grande parte deles vem mais pelo fato de eu ser headbenger (metaleira) e as pessoas automaticamente já intitulam roqueiros como "do diabo".

Vivo minha vida muito intensamente, fui muito bem educada pelos meus pais, tenho responsabilidade, procuro ser sempre gentil e atenciosa com as pessoas, sou querida pelas pessoas a minha volta, tenho um grande amor na minha vida, sou muito feliz e me sinto TOTALMENTE LIVRE!






Depoimento de Lais Garcez, 17 anos, Estudante, São Paulo.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Como me tornei agnóstica








Eu fui evangélica desde os 10 até os 32 anos. Sempre me sentia culpada por nao ler a biblia todo dia, orar, pregar etc. Mas sempre gostei muito de ler e estudar, entao já li a biblia todinha duas ou tres vezes e sempre ficava me questionando as barbaridades, contradições, erros que eu via. Perguntava pros pastores mas nunca me sentia satisfeita, percebia que eles não davam uma resposta séria.

Curiosa, comecei a pesquisar na internet, a ler e a conversar com um amigo ateu físico que conheci. Pronto: daí pra eu sair da igreja foi um passo.

Hoje me sinto mais feliz, mais leve, mais livre, com nenhum sentimento de culpa e com dó de quem ainda se deixa levar por essa enganação.












Depoimento de Geane, 37 anos, Professora de Matemática moradora de Brasília

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Como me tornei Ateu



Oi gente! Eu nasci em uma família católica praticante, por ser nordestino, era devoto de padre Cícero, eu tinha uma estátua com um metro do padre.

Aos 17 anos me tornei crente pela assembléia de deus, onde em pouco tempo conquistei a confiança dos líderes, ali montei uma pequena banda onde era tecladista, por ter uma boa voz, e me expressar bem em público, me deram o cargo de pregador, eles diziam que eu tinha "dom de pregação".

Quando eu estava sobre o púlpito, não tinha igreja fria não, pois eu era um bom ator, e fazia a igreja pegar fogo (como dizem eles).

Porém, eu não acreditava em nada do pregava, pois sempre tive dúvidas, por essas dúvidas, me aprofundei na leitura da bíblia, em poucos anos transformei minhas dúvidas em certezas, certeza da inexistência de um deus criador como eles dizem.

Meu filho se casou com a filha do pastor, com isso os laços de confiança aumentaram, chegando ao ponto do tal pastor me dizer que também não acreditava em tudo que a bíblia diz, mas que aquilo era a profissão dele, portanto tinha que fazer os membros acreditarem.

Fiquei surpreso, chegando em casa, falei pra minha esposa que iria sair da igreja. Foi um espanto só, como pode um crente com nove anos de igreja, tocador e pregador sair da igreja?

Quase todos da igreja vieram em casa pedir e orar pra mim não sair. Em vão.
Vendo que eu não iria voltar atrás, veio o pastor regional tentar me convencer. Em vão.

Resultado: Vendi o som pra eles, sai.

Ai eles achavam que eu ia pra outra igreja, quando disse que não, que agora eu era ateu, foi um escândalo!!! Aquele que pregava a palavra, agora não acredita?!!!
Minha esposa ficou achando que eu iria voltar!kkkkk Após um ano, vendo que eu não voltaria, ela também saio, porém crê em deus.

É isso! Hoje sou livre graças a deus!

Depoimento de José Augusto, 34 anos, técnico em eletrônica, feliz...