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segunda-feira, 14 de março de 2011

Quem Sonha é o Cérebro ou a "Mente"?


Fornecendo uma síntese explicação a respeito dos sonhos

Segundo Jacob Levy Moreno, não se deve fazer apologia do homem sonhador, na verdade, a força da revelação do imaginário assenta-se na própria unidade de sentido que forma com a realidade percebida.

Embora eu não seja freudiana, sou adepta de algumas de suas teorias, embora muitas delas foram bem desenvolvidas muito tempo depois.

Gosto mais da adaptação feita de Jung, onde o mesmo afirma que os conteúdos do inconsciente se reduzem às tendências infantis reprimidas, devido à incompatibilidade de seu caráter.

Na verdade, para Jung, o inconsciente contém apenas as partes da personalidade que poderiam ser conscientes se a educação não as tivesse reprimido.

Além disso, o inconsciente possui um outro aspecto, incluindo não somente conteúdos reprimidos, mas todo o material psíquico que subjaz ao limiar da consciência.

É impossível explicar pelo princípio da representação a natureza subliminal de todo este material; caso contrário, a remoção das repressões proporcionaria ao indivíduo uma memória fenomenal, à qual nada escaparia.

Sou adepta da teoria de Jung, onde o mesmo considera que os sonhos contêm imagines e associações de pensamentos não criamos através da intenção consciente. Eles aparecem de modo espontâneo, sem nossa intervenção, e revelam uma atividade psíquica alheia à nossa vontade arbitrária. Portanto, o sonho é um produto natural e altamente objetivo da psique, do qual podemos esperar indicações, ou pelo menos pistas de certas tendências básicas do processo psíquico.

Este último, como qualquer outro processo vital, não consiste numa simples sequência causal, sendo, também, um processo de orientação teleológica. Deste modo, pode-se esperar que os sonhos nos forneçam certos indícios sobre a causalidade objetiva e sobre as tendências objetivas, pois são verdadeiros auto-retratos do processo psíquico em curso.

Simone Santos

15/03/2011

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